2º Dia – 04 de setembro de 2014 – Quinta-feira

Tomamos nosso primeiro café da manhã no apartamento, era bem simples: café, leite, suco, cereal, manteiga, nutella, torradas e de vez em quando aparecia alguma fruta e frios.
Saímos por volta das 09h00, mas não adiantava sair muito cedo, a maioria das lojas abre apenas às 10h, fecha por volta das 14h para a ciesta, reabre às 16h e depois fecha definitivamente umas 20h.
Fomos a uma loja bem perto para comprar um chip de celular, compramos da Más Móvil. A atendente foi muito simpática e atenciosa, nos explicando os planos, valores e fez todo o procedimento de configuração do celular. Por sermos estrangeiros, tivemos que pegar o pacote de 15 euros, que incluía 150 min. de ligação para qualquer telefone da Espanha e 1 giga de internet (foi o suficiente para 15 dias, depois tivemos que recarregar. E era essencial para podermos usar GPS e o aplicativo de transporte público).
Pegamos o metrô até o bairro Gràcia, é um bairro mais residencial, com prédios lindos, bem conservados e ornamentados. É um pouco afastado do centro, não dá para ir aos pontos turísticos a pé.

Tem várias lojas modernas, pequenas, de artesanato, bares e restaurantes. Vimos um dos primeiros prédios de Gaudí – Casa Vicens, que é meio diferente do estilo arquitetônico pelo qual ele ficou famoso. Não é aberta para visitação e está à venda.

Depois não voltamos nenhum outro dia para este bairro, infelizmente, pois tinha mais coisas para observar.
Comemos uma ferradura, doce de massa folheada, em uma panería (tipo a padaria deles, mas que vende quase exclusivamente pães, na maioria doces), muito gostoso, depois com o tempo descobrimos que parar para fazer um lanchinho, é quase sempre comer um pão doce, croissant recheado, etc. Mas ainda bem que não são muito doces, não são enjoativos.

Fomos até um prédio da prefeitura, pegar o registro Gaudir+BCN, que ficava em uma praça muito charmosa. O prédio é organizado, como já havíamos feito o agendamento pela internet, bastava ir direto no guichê de atendimento. Mas não tinha sinalização e pegamos uma fila desnecessária.
Descobri não lembro como que se fizesse o registro Gaudir+BCN, poderia ir de graça no Park Guell, Motjiuc e city tour. Bastava preencher um formulário pela internet, com número de passaporte, local de endereço e outras infos, agendar um horário na prefeitura e ir até lá confirmar o registro. Depois de confirmado aguarmos 7 dias para ser liberado (então para quem vai ficar poucos dias, não dá tempo, mas se vai ficar de 10 a 15 dias, vale a pena). Depois era só entrar no site novamente para agendar a visita ao Park Guell e ir direto na bilheteria do Montjiuc (apenas o city tour não fizemos, porque era só de sábado e não ficamos nenhum sábado em Barcelona).

Terminada esta burocracia, fomos caminhando em direção a nossa casa e conhecendo a cidade e a Av. Diagonal (importante a avenida que cruza Barcelona). Sem querer chegamos ao Jardins del Palau Robert, que tem eventos e exposições. Estava rolando no pátio uma festa medieval. As pessoas, vinda de Castelló d´Empúries estavam vestidas a caráter, faziam encenações e havia algumas barracas de produtos típicos, inclusive degustação de algumas comidinhas =)

Depois passamos em uma lanchonete fofa e antiga, Boldo (ou Bolde, não lembro e não encontrei no Google =/). Comemos um tipo de pizza de abobrinha com pimentão e lanche/torta. Foi bem barato!

A noite fomos ao L’Illa Diagonal, que é um shopping, para tentar comprar ingresso pro jogo do Barça, na FNAC, pois eu tinha visto que dava para retirar se comprasse pela internet, mas era só isso, não dava para comprar lá na hora. Um shopping legal, com as principais lojas, mas foi uma volta rápida.

Fomos à Font Màgica, de metrô a partir da Pça España, andamos pela Avenida Reina Maria Cristina que tem várias fontes no meio, ao longo dela, e no final, depois de subir uma escada rolante, chegamos a principal, que tem o show de água, luzes e trilha sonora, só essa parte das músicas achei meio nada a ver. Nesta época do ano acontece apenas de quinta a domingo e fica bastante cheio de turistas. É muito bonita, e no fundo, ao alto, tem o antigo Palau Nacional que hoje em dia é um MNAC (contarei sobre isso mais pra frente). Tem aqueles típicos indianos que ficam vendendo bugigangas.

Depois fomos a pé em direção ao Poble Sec e (confirmar o nome do bairro que fica do outro lado). Queríamos ir a 2 bares que eu havia já pesquisado antes, o Tickets e o 1900, mas depois das 22h30 a maioria dos bares fecham as portas e não dá mais para entrar =(
Então pegamos o metrô de volta para casa e fomos ao Chino lá da esquina, que mais tarde chamaríamos de Clay, porque fizemos amizade com o garçom paquistanês, que apelidamos de Claysson! Em várias esquinas de toda a cidade, tem bares de donos chineses, geralmente tem um nome bizarro, um cardápio em uma tabuleta na porta, cerveja barata, mesas na calçada e dentro é bem sombrio. Comemos um Durhan, que é tipo um kebab ou wrap, muito gostoso e tomamos cerveja San Miguel a 1 Euro! Muito custo benefício!