Pela manhã fomos ao bairro de Westminster, no centro, onde tem prédios Reais e do governo. Primeiro lugar foi ver a Horse Guards Parade, que nessa época do ano é às 10h00. Acontece no pátio de entrada do The Household Cavalry Museum (não entramos no museu).
É gratuito e bem rápido, aparecem alguns guardas marchando – soldadinhos de chumbo e paquitas hahaha e depois dois lindo cavalos com seu respectivo cavaleiro, então posicionam-se cada um em uma das guaritas e ficam lá até às 16h00. Dá para chegar bem pertinho.
Seguimos andando pela Whitehall, que é a avenida once estávamos, tem vários prédios do governo, super bonitos, como o Old War Office Building (antigo Departamento de Guerra), Ministério da Defesa, Departamento de Saúde e no meio da rua o monumento em homenagem às mulheres da segunda guerra – Women of World War II.
Chegamos a Houses of Parliament (parlamento britânico), onde fica a Elizabeth Tower com o Big Ben dentro.
É uma construção incrível, cheia de detalhes, enorme! Dá para fazer visita guiada paga.
O Big Ben é o sino que badala os horários do relógio localizado dentro e no topo da Elizabeth Tower, que antes era chamada de Clock Tower, foi renomeada em 2012 em homenagem a rainha. É demais! Imponente! Ícone da cidade que dá para ser vista ao longo do Rio Tâmisa e do alto de grandes prédios! E a entrada é permitida apenas para residentes do Reino Unido.
Continuando o caminho, passamos pela Westminster Abbey, que é uma grande igreja gótica do século XI, vimos apenas por fora, aos domingos a visita é gratuita, mas não deu tempo de irmos.
Cruzamos pelo St. Jame´s Park, que é o parque real mais antigo de Londres. É muito bonito, tem um lago no meio com muitos patos.
E por fim chegamos em frente ao Buckingham Palace, já estava muito lotado de pessoas para assistir a troca da guarda (Changing the Guard). Começa às 11h15, pelas ruas em frente, que ficam interditadas, entra uma banda tipo de fanfarra e depois mais alguns guardas a cavalo.
A banda fica no pátio de entrada do palácio tocando música tipo September, o tema de Game of Thrones e Beatles.
Tudo isso dura uns 45 minutos, que é quando alguns dos guardas tomam posição no pátio segurando um fuzil. Não ficamos até o final, porque não dava para ver direito e já dava para dizer pelo menos que nós estivemos em uma troca de guarda real (hahaha que para mim não passa de uma tradição sem sentido algum nos dias hoje, apenas para atrair turistas =/ ). Em um outro dia mais para frente, voltamos a tarde, quando é mais vazio, para podermos ver melhor.
O palácio é aberto para visitação apenas nos meses em que a rainha sai de férias, no meio no final do ano – neste dia estava fechado, inclusive dá para saber que Elizabeth estava em casa porque a bandeira estava hasteada e solta. (O Blog Para Ver em Londres conta como é a visita).
Saindo de lá fomos de ônibus até a London Eye, mas iríamos perder um tempinho na fila para comprar ingresso e depois na fila para entrar na roda gigante. Perguntei para um funcionário qual o horário mais vazio e disse que teria que ser logo cedo ou à noite. Optamos por voltar outro dia. Quem quiser dá para comprar pela internet e ingressos combinados com atrações com desconto.
Ali aquela região é o início do South Bank, que é um calçadão que vai beirando o rio Tâmisa. Tem ao lado da London Eye o The London Dungeon (é uma encenação de terror, acho que parece com o Castelo do Terror do Playcenter) e o Shrek´s Adventure (um tour sobre a história do Shrek).
Fomos embora andando pela ponte Westminster Bridge, que fica em frente ao Big Ben, para pegar o tube. Bastante movimentada e tinha um escocês tocando gaita de fole lá.
A noite o Conrado foi ao show da banda ZZ Top, na Arena Wembley. Também havíamos comprado o ingresso desde o Brasil. Abaixo o depoimento dele:
“Sorte, intervenção divina, destino… chame do que quiser, mas eu tive a chance de assistir, a uns 5m de distância do palco, uma das maiores bandas de blues/southern-rock do mundo.
Nosso amigo Lu ia comigo ao show, mas não conseguiu chegar a tempo, então eu ia tentar vender o ingresso dele na porta. IGUALZINHO aqui no Brasil, a gang de cambistas em Londres é forte. Desde a saída da estação Wembley até a arena, fui abordado por, pelo menos, 6 deles. Chegando próximo à entrada, ofereci meu “spare ticket” para várias pessoas, mas não tive sucesso. Ainda havia ingressos a venda na bilheteria. Nem para os cambistas eu consegui vender. =P
O esquema de entrada na arena é bastante organizado, com portas distintas para cada categoria de ingresso. No corredor de acesso às arquibancadas e à pista havia algumas “mini-lanchonetes” vendendo bebidas e sanduíches. Fui direto para a frente do palco. Já tinha bastante gente lá, mas mesmo assim consegui chegar muito perto da grade de segurança. E não tem aglomerações, as pessoas ficavam asssistindoo show do seu espaço, não ficavam tentando ir mais para a frente ou empurrando.
A maioria do público era de homens de mais de 40 anos. Quase todo mundo de preto, com jaquetas de couro, bandanas na cabeça e, é claro, barbas gigantescas. Me senti no meio de um motoclube. A banda inglesa Thunder abriu a noite e colocou todo mundo pra cantar (menos eu, que nem conhecia eles… sim, “shame on me”). Mas quando ZZ TOP entrou, até os seguranças do evento comemoraram.
Eu entrei em êxtase e resolvi que tinha que fotografar e filmar o show todo (“shame on me”, de novo), até que um cara atrás de mim forçou meu braço para baixo. Na hora fiquei puto, mas depois percebi que só eu estava fazendo isso e que estava perdendo o show. Guardei o celular e desencanei. (mesmo assim ainda tem aqui o vídeo e algumas fotos que tirei).
O ápice do show foi quando chamaram o convidado especial, Jeff Beck, aniversariante do dia. Foi surreal, mesmo sabendo que isso poderia acontecer, pois eles estavam em turnê juntos. Celebraram lá mesmo no palco, com direito a bolo.
A saída foi organizada, peguei o metrô e voltei para casa”
Comments by taisgarcia