De manhã fomos ao Parc Güell, pegamos o metrô até a estação Vallarca e andamos um pouco, esta parte de Barcelona é cheia de subidas, mas para chegar até o Parc fizeram escadas rolantes em algumas ruas para facilitar. O parque tem acesso livre, as pessoas praticam atividades físicas, mas onde tem as construções de Gaudí, é a Zona Monumental e é pago. Eu já havia feito a reserva do ingresso gratuito (por aquele esquema que eu contei antes o Gaudír+BCN).  Lá dentro também tem uma escola infantil.

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Este espaço foi criado por Güell com projeto de Gaudí, a ideia era ser um espaço público para convivência da população e realização de eventos. Porém durante esse processo de construção, Gaudí e Guell faleceram. Acabaram terminando a construção, seguindo o projeto original, mas por fim tornou-se apenas um espaço para visitação. É muito bonito, com muitos mosaicos e curvas típicas das obras dele. Tem a vista para Barcelona e um pequeno prédio que foi feito para o zelador, também com todas as características “gaudinesas”. Nossa sorte mais uma vez foi ter chegado no primeiro horário e poder ver tudo tranquilamente e tirar fotos mais a vontade. Porque quando estávamos embora, já estava cheio de gente, principalmente de excursões.

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Para ir embora fizemos um trajeto diferente, descemos a rua em frente à entrada principal e fomos até uma avenida próxima pegar um ônibus até o Ps. de Gracia. Chegando lá vimos a La Pedrera (outra obra de Gaudí), mas ela estava em obras, com tapume em volta, resolvemos não entrar para visitar (primeiro porque não queríamos gastar entrando em tudo o que é prédio do Gaudí, é muito interessante, mas como não sou arquiteta, para mim entrar e conhecer bem apenas 1, já é suficiente, rsrs. Decidimos ir em outro dia na casa Batlló então).

Ao lado tem a loja de design Vinçon, é maravilhosa! Depois lá perto comemos na padaria Baluard, que faz parte de um hotel. É toda moderna. (compramos um pão e levamos para casa, a Norma viu e comentou que é a padaria que ela mais gosta em Barcelona, nós acertamos sem querer =)

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As aulas de colégios e universidades recomeçaram naquela semana, então o metrô estava bem mais cheio (mas nada comparado a Sé de SP), mais trânsito de carro nas ruas, muitas obras de infraestrutura nas avenidas… Barcelona não é assim tão tranquila quanto parecia ser, rsrsrs.

Pegamos um ônibus até o El Corte Inglés da Av. Diagonal, é bem grande (é uma loja no estilo do que era o Mappin no Brasil). Dá para ficar horas fuçando e comprando lá dentro. No prédio ao lado tem a Casa Danone, que é uma iogurteria da Danone, é fofa e tomamos um iogurte com toppings muito bom! Depois fomos almoçar no 100 Montaditos que tem por ali.

A noite fomos ao jogo do Barça! Pegamos um metrô até a estação mais próxima e em volta do estádio é bem parecido com o clima de jogo no Brasil, as pessoas tomando cerveja antes de entrar, cambistas vendendo ingressos, etc. Uma parte do público daquele jogo era de turistas, e outra eram os sócios. Era apenas o primeiro jogo da Champions League (os ingressos são primeiro disponibilizados para os sócios, se eles liberam, são vendidos. Nós pagamos 44 euros, para ficar bem atrás do gol, o mais barato é ficar bem lá no alto, eram 36 euros, e na parte do meio estava cerca de 90 euros). O estádio é bonito, mas um pouco velho. Ficamos bem pertinho dos jogadores, de onde eles treinaram e onde fizeram o gol (vimos Neymar, Dani Alves, Messi, Piquet, Xavi, Adriano, Iniesta…). Perto de nós tinha uma pequena torcida “organizada”, que batucava, cantava e balançava as bandeiras, de vez em quando puxavam algum coro com o estádio, mas no geral ficavam quietos. O jogo terminou 1×0 (o adversário era o Apoel).



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A saída foi tranquila, só um pouco de muvuca. Fomos em umas barracas que vendiam produtos oficiais e vimos alguns turistas italianos furtando coisas (ridículo!) Para ir embora tem trânsito e metrô lotados. Resolvemos ir comer alguma para esperar diminuir um pouco. Mas só achamos lugares com aparência ruim e comidas muito pesadas. Pelo app descobri que dois quarteirões dali tinha ônibus que levava para casa, e lá estava mais vazio. Então pegamos o ônibus e fomos direto comer no Clay (sempre pronto para nos ajudar, até de madrugada, rsrsrs).

Aí era quase 1 hora da manhã, fomos entrar no prédio e cadê a chave?! Não achávamos, provavelmente havíamos esquecido no quarto. A porta de entrada do apto não precisa trancar, é daquelas que só precisa abrir com chave por fora, então é um grande risco disto acontecer, saímos de lá sem pegar a chave! E pior de tudo, geralmente voltávamos cedo, por volta de 22h30 – 23h00, e justamente no dia que estamos sem chave, chegamos super tarde e teríamos que interfonar e acordar a Norma. Apertamos o interfone algumas vezes e nada dela responder! Ferrou! Hahahaha mandei mensagens para o celular dela e também não recebi resposta, estava constrangida de ter que ligar para ela e acordá-la. A gente já estava pensando que ia ter que passar a madrugada na rua! Quando de repente, vem vindo a Norma, atravessando a rua! Sério, ela caiu do céu! Muita sorte, ela falou que toda quarta-feira ela trabalha a noite, e chega por volta dessa hora em casa, chegou quase ao mesmo tempo que nós. Pedimos mil desculpas por termos esquecido a chave, ela falou que não tinha problema, deu risada, ela quase que pediu desculpas por sua filha não ter acordado e aberto a porta para nós. E provavelmente isso deve acontecer direto, os hóspedes esquecerem a chave! Depois disso começamos a prestar mais atenção para não esquecer mais hahaha